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Escritos de Maria Valtorta

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  Maria Valtorta Maria Valtorta (1897-1961) foi uma mística católica italiana, membro leiga dos Servos de Maria e terciária franciscana. Ela tinha experiências místicas ao ouvir a voz do próprio Jesus. Os seus relatos ficaram registrados em cadernos. O principal desse trabalho literário foi o Poema do Homem Deus, que apresentavam um relato da vida de Jesus desde o seu nascimento até à sua Paixão, como que apresentando detalhes e pormenores que não se encontravam nos Evangelhos canónicos. Mas, como é que a Igreja recebeu e se posicionou acerca desses escritos?  Em 1947, o Padre Berti, responsável por aconselhar Valtorta a publicar os cadernos, apresentou a primeira cópia ao Papa Pio XII. Era necessário a autorização e a aprovação da Santa Sé para a publicação e transmissão da obra. Porém, em 1949, o Santo Ofício ordenou que as cópias fossem entregues à congregação e não publicadas. Mas, mesmo assim, em 1950, Valtorta assinou um contrato com o editor Pisani, que imprimiu a obra ...

Amoris Laetitia - Continuidade ou Rutura

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 Amoris Laetitia  Continuidade ou Rutura Quando em 2016, o Papa Francisco publicou a exortação apostólica pós sinodal Amoris Laetitia (a alegria do amor),  surgiu uma polêmica, pois a exortação propunha um caminho de acompanhamento para as uniões irregulares, principalmente a dos divorciados recasados, e uma possível abertura destes à recessão dos sacramentos. A questão que surgiu era como isto se alinhava com o ensinamento da Igreja expresso em encíclicas com a Humanae Vitae de Paulo VI que reforçava a moral sexual e a Veritatis Splendor de João Paulo II que defende a objetividade do mal. Porém, a Amoris Laetitia é verdadeiramente uma continuidade e não uma rutura. Humanae Vitae reafirmou, em meio a fortes pressões culturais, a inseparabilidade entre os aspectos unitivo e procriativo do ato conjugal, chamando os casais à vivência da paternidade responsável com abertura à vida e fidelidade ao plano de Deus.  Por seu lado,  Veritatis Splendor defendeu vigoros...

Pobreza Evangélica

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 Pobreza Evangélica Quando escutamos no Evangelho "Bem Aventurados os pobres" ficamos muitas vezes assustados, desmotivados, receosos e perguntamos: "SENHOR, exiges um caminho radical de pobreza, de desprendimento material e eu sou apenas um homem com um salário médio, com uma casa, um trabalho e uma família para sustentar. O que farei? Renunciarei e venderei as minhas propriedades, todas as minhas roupas e tudo o quanto possuo para viver na extrema pobreza”. Mas na verdade, o que a pobreza evangélica, a pobreza em espirito, exige é a total disponibilidade de coração, ou seja, não pôr toda a segurança e sentido de viver na riqueza e no material. O homem rico, ao depositar toda a sua segurança na riqueza, quando esta lhe falta, assalta-lhe o desespero e o medo. Por outro lado, o santo vive na "santa indiferença", em que independente do estado em que esteja, seja na riqueza ou na pobreza, seja na saúde ou na doença, não deixa de confiar no SENHOR, confiando a ELE...