Pobreza Evangélica
Pobreza Evangélica
Quando escutamos no Evangelho "Bem Aventurados os
pobres" ficamos muitas vezes assustados, desmotivados, receosos e
perguntamos: "SENHOR, exiges um caminho radical de pobreza, de
desprendimento material e eu sou apenas um homem com um salário médio, com uma
casa, um trabalho e uma família para sustentar. O que farei? Renunciarei e
venderei as minhas propriedades, todas as minhas roupas e tudo o quanto possuo
para viver na extrema pobreza”.
O homem rico, ao depositar toda a sua segurança na riqueza, quando esta lhe falta, assalta-lhe o desespero e o medo.
Por outro lado, o santo vive na "santa indiferença", em que independente do estado em que esteja, seja na riqueza ou na pobreza, seja na saúde ou na doença, não deixa de confiar no SENHOR, confiando a ELE toda a sua esperança e sentido de viver.
Esta atitude de deixar o SENHOR habitar no coração, combate a ganância e vaidade, para se abrir e cultivar as virtudes da humildade e generosidade principalmente para com os irmão mais pequeninos.
Por outro lado, a pobreza exigida pelo SENHOR, também requer um estilo de vida simples e austero, de viver somente do essencial e necessário, combatendo, por isso, a chamada cultura do consumismo.
Estátua "Jesus sem-teto" do Rio de Janeiro
Bibliografia
Papa Francisco, exortação apostólica Gaudate et Exultate
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