Guerra Civil da Marvel

O que aprendi com a Guerra Civil da Marvel

No artigo anterior escrevi sobre o paralelismo entre a figura do Superman e Jesus Cristo (Clica aqui).

Neste novo post, vou mudar de editora e falar agora sobre a Marvel Comics, numa tentativa de aproximar a cultura geek à religião

Afinal, já que faz a ligação da religião à musica e arte, porque não a um mundo fictício, que continuamente atrai cada vez mais interessados, principalmente com os filmes e produções cada vez mais numerosos e populares.

Queria começar a minha reflexão refletindo sobre o evento da Guerra Civil.

Este evento originou-se 2006 nas comics e no cinema em 2016, com Capitão América: Guerra Civil.

capitão américa: guerra civilguerra civil marvel comics



Neste evento, o que mais impactou foi a divisão dos heróis, no chamado Team Cap e Team Iron Man.

Justiceiro salva o Homem Aranha
Uma divisão que mostra e nos ensina que uma discórdia, a lei de registo de super heróis ou acordo de Sokovia no cinema, pode acabar completamente com uma amizade.

Ensina-nos também que não há lados bons, nem maus. Pois cada lado tinha os seus motivos e justificações, agindo de acordo com a sua consciência sobre o lado certo.

Ainda que nos comics, Tony Stark agiu mais como um vilão, por exemplo, quando mandou os Thunderbolts (vilões) atacarem o Homem Aranha, por este ter trocado de lado e naquela batalha que originou a morte do Golias (Bill Foster).

morte do Golias

No cinema, por outro lado, nenhum dos lados ficou pintado de vilão.

Agora, qual a relação da guerra civil com a religião?

A disputa ente a equipa do Homem de Ferro e a equipa do Capitão América remete-nos ao período em que à semelhança dos anti-registo, os cristãos recusavam-se submeter a uma autoridade civil

Existe muitos relatos em que isso aconteceu, o mais famoso e conhecido foi a perseguição do Império Romano aos cristãos dos primeiros séculos.

 Os cristãos rebelara-se e enfrentaram fisicamente o império, como a aliança rebelde enfrentou o Império, em Star Wars?

Obviamente que não. Ainda que fosse o caso, eles não seriam capazes desse feito.

Os cristãos combateram com a fé, com a coragem que o Espírito proporciona e anima.

A vitória deles está na cruz e não na espada.

A atitude deles foi a de Cristo, manso cordeiro levado ao matadouro.

A Guerra Civil também nos mostra que as nossas escolhas têm consequências.

morte do Capitão América
Já retratei a morte do Golias, mas o exemplo maior foi a morte do Capitão América. Ele, que vendo a destruição que a batalha causava, rendeu-se e a caminho do julgamento foi assassinado pelo Crossbones.

Nisso também pode-se fazer o paralelismo entre a entrega e morte do Capitão Rogers e o próprio sacrifício de Cristo na cruz.

E que após um período de trevas, os eventos de Invasão Secreta, Reinado Sombrio e Cerco, o Capitão América retoma ("ressuscita") para guiar os heróis na batalha contra Norman Osborn e o seu exército (isso tudo nos comics).

Em conclusão, os eventos de Guerra Civil fazem eco nas nossas vidas.

Daí extraímos as seguintes lições:

  • - Discórdias conduzem a conflitos
  • - O certo e o errado nem sempre é claro
  • - Consequências das ações



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